google.com, pub-9626352403045660, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Políticas territoriais no setor de energia: matriz, distribuição e tecnologias

Políticas territoriais no setor de energia: matriz, distribuição e tecnologias



O Brasil se destaca no cenário mundial como um dos grandes países industrializados que utiliza maciçamente a fonte hídrica na produção de eletricidade. Essa característica ajuda para as baixas emissões de gases do efeito estufa de origem energética. É lógico que o petróleo ocupa espaço de relevância na matriz brasileira. A autossuficiência em petróleo e a diversificação da matriz de combustíveis, por meio da produção de biocombustíveis, são componentes do planejamento estratégico do país. 


A diversificação é uma necessidade também no setor elétrico e o aumento do uso do gás natural já ocasionou tensões nas relações com a Bolívia. Observe que a evolução da matriz energética, nas três últimas décadas, revela a continuidade do processo de modernização do país e os rumos seguidos pelas políticas energéticas. De modo geral, registrou-se redução da participação de lenha e carvão vegetal no consumo energético e uma diminuição menor, mas significativa, da participação dos derivados de petróleo. Simultaneamente, do cresceram as parcelas de participação da eletricidade, do álcool da cana-de-açúcar e dos gás natural. 


A energia é necessária ao Desenvolvimento Econômico e Social para que possamos crescer econômicamente.


A questão da matriz energética 


Refere-se à fonte da qual um país retira a energia necessária a funcionar a sua produção e consumo da população. A partir da participação de um determinado tipo de energia na matriz energética podemos inferir o nível de desenvolvimento desse país. 


Países desenvolvidos: matriz energética com base no PETRÓLEO, CARVÃO, HIDRELÉTRICA, ENERGIA NUCLEAR.


Países subdesenvolvidos: matriz energética com base na LENHA, CARVÃO, ENERGIA MUSCULAR. Outra forma de se avaliar o grau de desenvolvimento de um país é analisando o seu consumo PER CAPITA de energia Brasil - 1954 KW/ano.


Em nosso país o consumo de energia é muito diversificado e distribui por fontes diversas de energia: petróleo e GN, hidroeletricidade, carvão mineral, biomassa, energia nuclear. 


Apesar da forte participação do petróleo na matriz energética do Brasil nossa matriz tem o maior percentual vindo do aproveitamento da hidroeletricidade. 


Matriz energética no Brasil 

HIDROELETRICIDADE 


Condições que favorecem a esta decisão: país tropical com boa quantidade de chuvas relevo predominante de planaltos e depressões os rios de planaltos acabam por nos dar um bom potencial hidrelétrico. Aspectos espaciais, sociais, econômicos e ambientais ligados ao uso da energia A distribuição espacial considerada amplitude da transmissão, descentralização a produção, localização dos recursos naturais, localização e densidade da demanda de energia.


Com a urbanização aumenta a necessidade de energia. 


Sociais: Políticas de inclusão são pensadas também pelo acesso de energia, daí verificamos no Brasil políticas para atendimento a população de baixa renda. O programa de energia rural é uma exemplo de política energética que visa inclusão social. 


Ambientais: Na atualidade questões ambientais sempre perpassam a produção energética. Questiona-se as inundações, degradação solo, degradação, poluição das grandes cidades, contaminação fluvial e marítima. 


Macroeconômicos: Para garantir a oferta de energia torna-se necessário o planejamento de médio e longo prazo, pois os investimentos influenciam o acréscimo da dívida externa, geração de emprego, necessidade de importar bens de capital e de investir em pesquisas para aproveitamento energéticos, crescente necessidade de investimentos para manutenção da produção. 


Os avanços recentes da ciência e tecnologia e as perspectivas novas necessidades geradas a partir da preocupação ambiental permite o aproveitamento de fontes alternativas. 


O biodiesel é um exemplo e refere-se a um combustível alternativo ao diesel, renovável e biodegradável, obtido comumente a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal. Outro exemplo é o álcool natural, já amplamente utilizado. 


Além das fontes convencionais de energia, temos também, as chamadas fontes alternativas. 


Tipos de energia


Convencionais  ‐ Petróleo, carvão, lenha, nuclear. 


Alternativas ‐ Álcool, eólica, geotérmica, gás natural, marés, biomessa, hidráulica. 


Quanto a sua renovação na natureza temos: 


Renováveis e não‐renováveis. Renováveis são aquelas que continuam disponíveis depois de utilizadas, isto é, que não se esgotam. Como exemplo, temos a energia solar, a energia dos vegetais (biomassa), da correnteza dos rios (hidráulica), dos ventos (eólica), do calor interno do planeta Terra (geotérmica), das marés, entre outras. 


Quanto às não-renováveis, estas são limitadas e demoram milhões de anos para se formar, isto é, se esgotarão e não serão repostas (o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e o urânio, por exemplo). 


Quanto ao uso podemos classificar como


Primária  ‐  de utilização direta  ‐  Ex. petróleo 


Secundária  ‐  derivada de uma outra fonte – Termelétrica 


ANALISANDO ALGUMAS FONTES DE ENERGIA


Carvão 

Combustível da 1ª Revolução Industrial. 


Tem sua formação ligada ao soterramento de material orgânico - florestas e animais no período Permiano (cerca de 270 milhões de anos) na Era Paleozóica. Sua ocorrência se dá em bacias sedimentares. 


Propomos esse mnemônico para grande a sequência da qualidade dos diversos tipos de caso. No Brasil teremos as principais ocorrências na Região Sul do país. 


Qualidade do carvão em ordem crescente de qualidade 

TU rfa 

L inhito 

H ulha 

A ntracito 


Maior produtor nacional – SC – A infraestrutura de transporte para o escoamento de produção é tornado pela Ferrovia Tereza Cristina – portos de laguna e Imbituba. 


Petróleo 

Em 1938 foi criado CNP – Conselho Nacional de Petróleo- era o mercado da ação do Estado no Planejamento energético do país. 


Em 1939 foi descoberto primeiro poço na Bahia (Lobato). 


Em 1953 foi criado a Petrobrás que teve o monopólio sobre as atividades ligada a produção e refino do petróleo. Ficou fora do monopólio a distribuição. 


A política energética na década de 50 foi influenciado pelo movimento.


O PETRÓLEO É NOSSO. 


 O modelo de desenvolvimento adotado pelo país foi marcado pela dependência do petróleo, fonte de energia a qual não éramos autossuficientes. A nossa economia foi fortemente impactada pelas crises do petróleo na década de 1970. 


1973 – acordo entre os países exportadores de petróleo – OPEP elevou o preço do petróleo. 


1979 – guerra Irã x Iraque- novos aumentos devido a guerra entre grandes produtores. 


1975 – Contratos de risco - Para driblar a crise o Brasil lançou o Contrato de Risco com descoberta dos poços na Bacia de campos e posteriormente novas descobertas na plataforma continental, o país viu reduzida a sua dependência. Hoje com o Pré-sal podemos nos tornar exportadores visando atrair investimentos para o setor de produção. 


Maior produção na plataforma continental. 


Com a crise o Brasil teve que mudar a sua matriz energética investindo em outros setores energéticos. 

  • Proálcool 
  • Energia Nuclear com a produção de Angra I e II 
  • Grandes hidrelétricas uma alternativa que mudou a nossa matriz energética. 


Atualmente o governo defende a construção de novas termonucleares visando ampliar a produção energética e driblar as limitações impostas pela legislação ambiental a qual tem impedido a expansão de produção de novas hidrelétricas. 


1995 - Quebra do monopólio estatal no setor de petróleo. 


1997 - Criação da ANP. 


Álcool   

Entre as vantagens apresentadas está a recuperação econômica do Nordeste que passa por crises sucessivas, e ainda nos dias atuais apresenta alternativa para a redução do aquecimento global. 


Desvantagens - As primeiras críticas estão relacionadas as: 

- não resolver o problema do diesel e sim da gasolina – o transporte dependia do óleo; 

- ocupação de terra fértil. 

- trazia consigo o problema dos rejeitos – vinhoto e bagaço.


Com o avanço tecnológico a produção do álcool é muita aceita, pois passou a ser uma alternativa a gasolina que polui muito mais. O vinhoto passou ser utilizado na produção de fertilizantes e o bagaço na produção de energia em termelétrica e nas caldeiras das usinas, só não resolveu questão da distribuição da terra. 


Energia Nuclear 

Alternativa para reduzir a dependência do petróleo. 


Problemas - Exige grande investimento, demora para entrar em operação e produz lixo radioativo. Sofre o estigma de acidentes, como o de Chernobyl. 


Vantagem: produz eletricidade de forma limpa, não contribui para o efeito estufa. 


ENERGIA ALTERNATIVA 


Eólica 

É a fonte de energia alternativa com maior taxa de crescimento. Ainda assim, só entra com 0,1% da produção total de eletricidade. É a favorita dos ambientalistas. 


Pró: poluição zero. Pode complementar as redes tradicionais. 


Contra: instável, está sujeita a variações do vento e a calmarias. Os equipamentos são caros e barulhentos. 


Solar   

Ainda não se mostrou capaz de produzir eletricidade em grande escala. A Tecnologia deixa a desejar e o custo de instalação é alto. Para produzir a mesma energia de uma hidrelétrica, os painéis solares custariam quase dez vezes mais. 


Pró: útil como fonte complementar em residências e áreas rurais distantes da rede elétrica central. Índice zero de poluição. 


Contra: o preço proibitivo para produção em média e larga escalas.Só funciona bem em áreas muito ensolaradas. 


Geotérmica 

Aproveita o calor do subsolo da Terra, que aumenta à proporção Gás natural, ao contrário do que se pensava há duas décadas, as reservas Geotérmica aproveita o calor do subsolo da Terra, que aumenta à proporção de 3 graus a cada 100 metros de profundidade. Representa apenas 0,3% da eletricidade produzida no planeta. 


Pró: custos mais estáveis que os de outras fontes alternativas. É explorada nos Estados Unidos, Filipinas, México e Itália. 


Contra: só é viável em algumas regiões, que não incluem o Brasil. É mais usada como auxiliar nos sistemas de calefação. 


Gás natural   

Ao contrário do que se pensava há duas décadas, as reservas desse combustível fóssil são abundantes. 


É cada vez mais usado para gerar eletricidade. 


Pró: é versátil, de alta eficiência na produção de eletricidade e não vai faltar. Polui menos que o carvão e o petróleo. 


Contra: os preços instáveis em algumas regiões; exige grandes investimentos em infraestrutura de transporte (gasodutos ou terminais marítimos). 


Hidrelétricas 

As usinas respondem por 18% da energia elétrica global. São responsáveis pelo fornecimento de 50% da eletricidade em 63 países e por 90% em outros 23, entre eles o Brasil. 


Pró: são uma fonte de energia renovável, que produz eletricidade de forma limpa, não poluente e barata. 


Contra: exigem grande investimento inicial na construção de barragens. Podem ter a operação prejudicada pela falta de chuvas. 


Biomassa   

Agrupa várias opções como queima de madeira, carvão vegetal e o processamento industrial de celulose e bagaço de cana-de-açúcar. Inclui o uso de álcool como combustível. Responde por 1% da energia elétrica mundial. 


Pró: aproveita restos reduzindo o desperdício. O álcool tem eficiência equivalente à da gasolina como combustível para automóveis. 


Contra: o uso em larga escala na geração de energia esbarra nos limites da sazonalidade. A produção de energia cai no período de entre safra. Dependendo de como se queima, pode ser mui o poluente.  

   


Projeto CHQAO

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