google.com, pub-9626352403045660, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Brasil República

Brasil República



Fim do Império

Na Década de 1870 diversos republicanos adquiriram visibilidade, a partir da publicação do Manifesto Republicano (1870), da Convenção de Itú (1873), e da militância dos Clubes Republicanos, que se multiplicam a partir de então. Fortemente influenciados pelo Positivismo (Benjamin Constant), as suas ideias eram veiculadas pelo periódico A República. As propostas giravam em tomo de duas teses: a evolucionista (que admitia que a proclamação era inevitável, não justificando uma luta armada) e a revolucionista, que defendia a possibilidade de que se pegasse em armas para conquistar a República. 


Outros republicanos de destaque são Aristides Lobo, Saldanha Marinho, Quintino Bocaiuva. O movimento pró-República no Brasil tomava proporções irreversíveis, mas para que a alteração na forma de governo se desse de forma democrática, seria necessária uma Assembleia Geral majoritariamente republicana, o que parecia distante de ocorrer, pois a população não se mostrava simpática à derrocada da monarquia.


As reformas do Gabinete Ouro Preto


O governo imperial, através do Gabinete do Visconde de Ouro Preto, percebendo a difícil situação política em que se encontrava, apresentou, numa ultima tentativa de salvar o Império à Câmara dos Deputados um programa de reformas políticas, do qual constavam: 


• A autonomia para as províncias; 

• A liberdade de voto; 

• O mandato temporário para os Senadores; 

• A liberdade de ensino e seu aperfeiçoamento; 

• A liberdade religiosa.


Proclamação da República


o Governo Imperial, percebendo, embora tardiamente, a difícil situação em que se encontrava com o isolamento da Monarquia, apresentou à Câmara dos Deputados um programa de reformas políticas, do qual constavam: liberdade de fé religiosa; liberdade de ensino e seu aperfeiçoamento; autonomia das Províncias; mandato temporário dos senadores. 


As reformas do Gabinete Ouro Preto chegaram tarde demais. No dia 14 de Novembro de 1889, os conspiradores lançaram o boato de que o governo havia mandado prender o Marechal Deodoro da Fonseca e Benjamin Constant. Os republicanos vão à casa de Deodoro, que estava doente, e convencem-no a realizar uma quartelada. 


Com esse pretexto, no amanhecer do dia 15 de Novembro, o Marechal Deodoro sai de casa, atravessa o Campo de Santana e, do outro lado da praça, conclama os soldados do batalhão em frente a se rebelarem contra o governo. Oferecem um cavalo ao Marechal, que monta e, segundo testemunhos, tira o chapéu e proclama "Viva o Imperador'''. Depois apeia, atravessa novamente a praça e volta para casa. A quartelada prossegue com um desfile de tropas pela Rua Direita (atual 1°de Março) até o Paço Imperial. 


No Paço, o presidente do gabinete (primeiro-ministro), Visconde de Ouro Preto, pede ao comandante do destacamento local, General Floriano Peixoto, que prenda os amotinados. Floriano se recusa e dá voz de prisão ao chefe-de-governo. 


O Imperador, que estava em Petrópolis, é informado e decide descer para a Corte. Ao saber do golpe, reconhece a queda do governo e procura anunciar um novo nome para substituir Ouro Preto, No entanto, como nada fora dito sobre república até então, os republicanos mais exaltados, Benjamin Constant à frente, espalham o boato de que o Imperador escolherá Gaspar Silveira Martins, inimigo político de Deodoro desde os tempos do Rio Grande do Sul, para ser novo chefe de governo. Com este engodo, Deodoro é convencido a aderir à causa republicana. O Imperador é informado disso e, desiludido, decide não oferecer resistência. 


À noite, na Câmara Municipal do Município Neutro, José do Patrocínio redige a proclamação oficial da República dos Estados Unidos do Brasil, aprovada sem votação, O texto vai para as gráficas de jornais que apoiavam a causa e só no dia seguinte (16 de novembro) anunciasse ao povo a mudança de regime. O Imperador e a Família Imperial recebem ordem de banimento e são embarcados à força do Paço para o exílio.


Vale ressaltar que a Proclamação da República Brasileira, foi essencialmente um movimento de elite, sem nenhuma participação popular, sendo estes considerados "bestializados" do fato que o país enfrentava, nas palavras de Aristides Lobo em artigo de primeira página publicado no Diário Popular de São Paulo no dia 17 de novembro de 1889.


A REPÚBLICA VELHA


Com a proclamação da República, o Brasil não muda socialmente. A base econômica do país ainda era a agricultura e o principal produto das exportações era o café. 


A estrutura de produção ainda era o latifúndio de grande produção voltado a atender os mercados internacionais. Como país produtor de matéria-prima, o Brasil eslava sempre dependente das flutuações do mercado internacional. O mundo dividia-se entre os que produziam matéria-prima e os industrializados. 


O café era nosso principal produto econômico, representava mais de 50% das nossas exportações e da produção mundial. Sofria constante alta e baixa de preços, pois estava diretamente relacionado à produção industrial. Como O café era a base da economia, o Governo Federal intervinha, buscando sempre a valorização do café. 


Outros produtos também faziam parte da nossa carteira de importação, como a borracha, a erva mate, o açúcar, o cacau e o tabaco. Durante a I Guerra Mundial aumentou em muito a exportação de gêneros agrícolas para as nações envolvidas no conflito. Durante a Primeira República, a indústria brasileira teve um crescimento graças à substituição de importações. 


Panorama Político da República Velha 1889-1930


Existência de Partidos Republicanos Regionais; 


- Os Coronéis utilizavam o VOTO DE CABRESTO para preservar o poder das oligarquias; 


- Havia a POLÍTICA DOS GOVERNADORES: os grupos dominantes dos Estados levavam o apoio ao Governo Federal, recebendo em troca o controle da política Estadual; 


- Politica do CAFÉ-COM-LEITE: consistia na constante troca, por mineiros e paulistas, no poder presidencial, pois esses Estados, sendo mais populosos, tinham maior representatividade, podendo assim, eleger seus candidatos; 


- A Constituição da República previa que o número de deputados era proporcional ao número de habitantes dos Estados; 


- Direito de voto para homens acima de 21 anos alfabetizados. Este sistema de voto excluía a maioria da população brasileira da participação política.


  

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