google.com, pub-9626352403045660, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Dinâmicas territoriais da economia agrícola no Brasil

Dinâmicas territoriais da economia agrícola no Brasil

O setor agrícola tem grande importância histórica para o país devido ao próprio processo de evolução da nossa economia. Até início do século XX a economia nacional era estritamente agrária e suas exportações dependiam do setor primário. 


O maior problema que se verifica, quando estudamos a agricultura e a pecuária no Brasil, é a forte concentração dos meios de produção, de renda e o uso inadequado das terras agricultáveis, muitas vezes usadas como reserva de valor.


Desse modo, caracterizam problemas no setor agropecuário brasileiro a concentração de terras e o sistema primitivo de exploração da terra (baixo uso de tecnologia na produção).


Como podemos observar no estudo do Brasil até o momento o país apresenta diferenças significativas também no setor agrícola e podemos observar uma diferença espacial do uso da terra por setores com forte presença de tecnologia – CULTURAS VOLTADAS PARA A EXPORTAÇÂO – o outro apresenta baixo investimento tecnológico – CULTURA DE SUBSISTÊNCIA.


O maior problema é que a modernização agrícola levou a uma redução do número de trabalhadores no campo – causando o ÊXODO RURAL – acelerando o processo de EXPROPRIAÇÂO RURAL. Esse processo levou ao aumento de trabalhadores despreparados para o mercado urbano se concentrando nas periferias das grandes cidades e, consequentemente, ao aumento da pobreza urbana. (Essa pobreza estava distribuída no grande espaço rural e agora se concentra nas periferias das cidades).


Assim, podemos listar algumas características do campo no Brasil: 


I. concentração fundiária;

II. baixo uso de tecnologia;

III. agricultura modernizada voltada para o mercado externo;

IV. cultura de subsistência com baixo investimento em tecnologia.


Especialização produtiva do território – fronteira agrícola 


A implementação da agricultura no país foi, historicamente, concentrada no litoral. Com a modernização do território, com a introdução do sistema rodoviário na segunda metade do século XX, tornou-se possível romper com as ilhas econômicas e criar um mercado nacional. Esses fatores levaram também a expansão da agricultura para o interior do território. A ocupação de novas áreas para a produção agrícola é chamada de FRONTEIRAS AGRÍCOLAS.


Na década de 40 a 60 a fronteira se concentrava na região Centro- Oeste, mas, a partir da década de 70, a Amazônia apresentou-se como a nova e principal área de expansão.


A ocupação diferencial do espaço, com sucessivas fases de modernização gerou um espaço heterogêneo quando observamos o espaço e consideramos os dados da produção, organização, uso de insumos e tecnologias. Esse espaço heterogêneo pode ser caracterizado da seguinte maneira:


Centro-Sul – elevado grau de modernização agrícola com uso de insumos e tecnologia na produção. Máquinas, fertilizantes, sementes selecionadas, defensivos, empresas de pesquisas e desenvolvimento tecnológico estão presentes no cenário produtivo.


Nordeste – a agricultura apresenta diferenças internas significativas. No sertão predomina a agricultura de subsistência sem nenhum investimento tecnológico, no litoral (cana, cacau), em bolsões de irrigação (vale do São Francisco) e nas áreas de cerrado (sul Piauí, Sul do Maranhão, oeste da Bahia) já apresentam como áreas de expansão da agricultura comercial voltada para a exportação que conformam sistemas produtivos com maior investimento em tecnologia e uso de insumos e mecanização.


Amazônia – aparece como a principal área de expansão agrícola do país. Nessa região se observa grande expansão sem a preocupação com a preservação do meio ambiente. Essa ocupação tem gerado muitos conflitos agrários. O uso do solo e os sistemas produtivos implantados têm aproveitado a fertilidade inicial do solo para garantir maior produtividade.


Modernização da agricultura

O processo de modernização da agricultura se deu a partir da década de 1950 com a expansão, para o campo, do emprego e desenvolvimento de pesquisas científicas que ajudaram a aumentar a produção e a produtividade.


São exemplos dessa modernização:


  • Mecanização;
  • Redução da mão‐de‐obra;
  • Uso de insumos;
  • Desenvolvimento de pesquisas. 

O emprego progressivo de máquinas e insumos industriais (fertilizantes, adubos, pesticidas) na produção agrícola originou a chamada industrialização da agricultura, principal elemento da modernização no setor.


Da relação ou integração entre os setores agropecuário e industrial surgiram os seguintes tipos de indústria:


Segundo, Ariovaldo Umbelino de Oliveira:


“ O estudo da agricultura brasileira deve ser feito no bojo da compreensão dos processos de desenvolvimento do modo capitalista de produção no território brasileiro. Toma-se, portanto, como ponto de partida a concepção de que esse desenvolvimento é contraditório e combinado.


Isto significa dizer que, ao mesmo tempo em que esse desenvolvimento avança, reproduzindo relações especificamente capitalistas (implantando o trabalho assalariado através da figura do “bóia-fria”), produz também, contraditoriamente, relações camponesas de produção (através do trabalho familiar). 


Esse processo deve ser entendido também no interior da economia capitalista atualmente internacionalizada, que produz c se reproduz em diferentes lugares no mundo, criando processos e relações de interdependência entre Estados, nações e sobretudo empresas. A compreensão desses processos é fundamental para o entendimento da agricultura brasileira, pois eles provocam o movimento de concentração da população no país. “Esse movimento migratório está direcionado para as regiões metropolitanas, as capitais regionais”. Enfim, para as cidades de uma maneira geral.’’ (Geografia do Brasil 4 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,2001 – Didática; 3- Vários autores )


Ainda seguindo a visão de Ariovaldo Umbelino de Oliveira:


“No campo, o processo de desenvolvimento capitalista está igualmente marcado pela industrialização da agricultura, ou seja, o desenvolvimento da agricultura tipicamente capitalista abriu aos proprietários de terras e aos capitalistas/ proprietários de terra a possibilidade histórica da apropriação da renda capitalista da terra, provocando intensificação na concentração da estrutura fundiária brasileira. “ 


Prezado candidato, perceba que a lógica do desenvolvimento capitalista na agricultura se faz no interior do processo de internacionalização da economia brasileira. Esse processo se dá no âmago do capitalismo mundial e está relacionado, portanto, com o mecanismo da dívida externa. Através dele os governos dos países endividados criam condições para ampliar a sua produção, sobretudo a industrial. Para pagar a dívida eles têm que exportar, sujeitando-se a vender seus produtos pelo preço estipulado mercado internacional.


Indústrias da agricultura ou agroindústrias: transformam produtos agropecuários em industrializados. Por exemplo, a indústria de óleos vegetais (de soja, de milho) e a de laticínios (queijo, manteiga). Indústrias para a agricultura: fornecem bens de produção para a agricultura. Por exemplo, as indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas (colheitadeiras, arados) e as indústrias químicas (fertilizantes, pesticidas).


Em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul encontra-se um complexo econômico agropecuário moderno, vinculado às necessidades industriais e altamente dependente de fluxos financeiros.


Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul funcionam como espaços de expansão da agropecuária moderna, cujo desenvolvimento é reflexo do transbordamento da economia rural dos estados do Sul e de São Paulo.


Na Região Nordeste, ainda que predominem as práticas agrícolas tradicionais, também existem áreas de intensa modernização. No oeste baiano, a soja recém-chegada dinamiza atividades como a avicultura e a suinocultura, enquanto no vale do Rio São Francisco crescem os polos de fruticultura irrigada, comandados por Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).


Denomina-se complexo agroindustrial a articulação ou junção da agropecuária com as chamadas indústrias para a agricultura (produtoras de máquinas e insumos) e com as agroindústrias (indústrias que processam os produtos agropecuários).


Com o avanço da modernização do campo verifica-se uma ampliação da subordinação do campo à cidade. O campo passa a sofrer pressão do meio urbano para produzir no ritmo de consumo das cidades estando, desse modo, controlado pela cidade. Para caracterizar essa subordinação os geógrafos propuseram o esquema do processo sanduíche, para tornar possível a visualização didática de como se dá a subordinação do campo a cidade.


Ocorre o processo sanduíche



Se de um lado a cidade diz como produzir e abastece o campo com seus produtos na outra ponta a cidade diz o que produzir, pois sua indústria necessita de matéria-prima para funcionar.

A modernização pode ser sentida não só no modo de se produzir, mas também na organização da força de trabalho no campo. A modernização acelerada da agricultura e a pobreza nas áreas rurais geraram pressão também nas áreas urbanas, ocasionando o êxodo rural (abandono das áreas rurais) e um processo caótico e acelerado de urbanização. Os problemas dos migrantes do meio rural (subemprego, pobreza), sem resolução, foram transferidos para as grandes metrópoles, agravando o quadro da exclusão social urbana.


Observações sobre a agricultura tradicional:


Está em decadência devido:

· incapacidade de adquirir equipamentos

· falta de financiamento

· maior custo de produção

· menor produtividade


Esse fato tem um custo devido a redução da área de produtos para subsistência; a redução das pequenas propriedades; absorção dos pequenos pelos grandes.


Na agricultura tradicional – MDO familiar com grande importância para a absorção da MDO desempregada. Este setor encontra-se em integração ao agronegócio.


Maiores produções por estado 


SP – laranja, cana e no extremo oeste a pecuária de corte Vale do Paraíba (SP – RJ) – bacia leiteira.


MG – café, maior rebanho bovino, 60% da produção de frangos.


SUL – conglomerados das indústrias de alimentos – soja, milho, trigo, fumo e uvas. Norte do Paraná – expansão da agricultura paulista, Soja e milho atualmente – a modernização levou a concentração de terras e ao êxodo rural e a migração inter-regional.


RS – pecuária na campanha gaúcha sofre com a concorrência da pecuária da Argentina. Centro-Oeste – soja – pós 1960 – farelo de soja para ração. Acidez do solo do cerrado equacionado pelo uso de tecnologia.


Maiores produtores – por produtos


Arroz RS, MT, MA, MG – cultivado em todo paí, irrigado ou de várzea, no RS, e de sequeiro no Centro-Oeste.


Feijão PR, MG, BA, SP – todo país. Grande parte da produção é proveniente de pequenos produtores. 


Mandioca PA, PR, BA, MA – todo o país, principalmente no NE.


Aumento da cultura comercial.


Laranja SP, BA, SE, RJ – exportação de suco concentrado.


Cana SP, AL, PR, PE – grande expansão nos anos 70 – Proálcool. 


(GANHA EXPRESSÃO DEVIDO A NECESSIDADE DE DESENVOLVER COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO)


Soja PR, MT, RS, GO – alimentação humana, óleo e ração animal.


Tem expandido do Sul para outras regiões (NE e CO).


Milho MG, SP, PR, RS – alimentação humana, ração animal e óleo.


Café MG, ES, SP, PR – exportação de grãos e café solúvel.


Cacau BA, PA, RO, ES – chocolate, manteiga, licores.


Banana PA, SP, BA – grande consumo interno e exportação.


Coco BA – aproveitamento do tronco, fruto, fibra, folhas.


Trigo PR, RS, MS, SC – rotação com a soja (verão) e trigo (inverno), mecanizada.


Algodão CE, PE, PB, GO, MT – indústria têxtil, alimentícia (óleo), farmacêutica e adubo (bagaço). 


 Fumo SUL DO PAÍS – indústria de cigarros.


  • Problemas para a agricultura no Brasil 
  • Transportes 


Corredores de exportação – Santos, Paranaguá, EF Carajás Porto de Itaqui, BR 364 – Hidrovia do Madeira – Porto de Porto Velho e Itacoatiara


AM (reduz 20% em relação ao aos portos de Santos e Paranaguá).


  • Soluções para a produção agrícola


Ferronorte – acelerar a construção


BR 163 – Cuiabá-Santarém – liberar as obras com atendimento às exigências ambientais e sociais locais.


Pecuária


A criação de animais tem ganhado expressão nas últimas décadas devido ao tipo de alimentação fornecida aos animais. Com a descoberta do mal da vaca louca os países europeus buscaram importar carne de países que não forneciam na alimentação animal ração com compostos de origem animal (farinha de osso).


Mesmo com a ampliação do mercado devido a esse aumento da demanda o mercado enfrenta outros problemas sanitários que prejudicam as exportações brasileiras,. Um exemplo é a febre aftosa que fez, nos últimos anos, a Rússia e a União Europeia suspenderem as importações de carnes do Brasil.


No entanto a modernização da produção no campo atingiu também a produção de animais e aves. Hoje já se consegue produzir um frango com 28 dias para o abate e um boi com 18 meses (o tempo anterior era de 48 meses). Essas possibilidades só foram possíveis pelo investimento em melhoria genética, pesquisas e investimentos no manejo que, em nosso país, foi capitaneado por agências públicas de pesquisa como é o caso da EMBRAPA.


A pecuária que se caracterizava por ser extensiva e de baixa produtividade com uso de pastagens naturais, esse foi um marco na ocupação do cerrado no CO, na ocupação inicial da Amazônia e NE.


A pecuária moderna observa uma produção intensiva – como se caracteriza a produção nas regiões Sul e SE. Essa produção tem como base o uso de matrizes selecionadas, pastagens artificiais e uso de ração e silagens na alimentação. Houve um grande crescimento na produção e hoje somos o maior exportador de carne bovina, além de termos excelentes mercado para a carne de porco e de frango.


Para termos uma ideia geral da produção pecuária no país pode-se resumir da seguinte forma:


Sul – principal região na produção de suínos e ovinos.


Sudeste – principal região na produção de equinos;


Centro-Oeste – maior produção de bovinos;


Nordeste – maior produtor de muares e caprinos;


Norte – maior produtor de bufalinos.


Devemos nos lembrar de que o MG e RS são importantes estados na produção de bovinos, o primeiro voltado para a produção leiteira e o segundo na produção de gado de corte.


Apesar da grande produção o brasileiro apresenta baixo consumo de carne e leite. Isso se deve a preocupação com a exportação e a pobreza devido à má distribuição de renda em nosso país.


  •  Problemas ambientais: uso do solo na agricultura e pecuária


Lembrando dos solos de maior fertilidade natural e sua localização.


Massapé – NE


Terra Roxa – planaltos e chapadas da Bacia do Paraná.


O uso inadequado do solo, por empregar manejo impróprio ao tipo de clima – LEMBRANDO QUE IMPLEMENTAMOS O MANEJO SEGUNDO AO QUE HERDAMOS DA EUROPA – muitas áreas estão suscetíveis de desertificação. Pelos estudos realizados pelos centros de pesquisa no pais demonstram que o Brasil tem 900.000 km2 com risco de desertificação localizado nos estados RS (processo de arenização), BA, PE PI, RN, AL e SE. Desse total, 181.000 km2 estão afetados gravemente.


Vários problemas ambientais estão associados a produção agropecuária, destacamos aqui: 

  •  Desmatamento;
  • Queimadas;
  • Uso de agrotóxicos (contamina rios lagos e lençóis freáticos);
  • Erosão (perda de solo e assoreamento e perda de solo);
  • Erosão genética (redução da biodiversidade); Compactação do solo (mecanização e pisoteio);
  • Uso de sementes transgênicas – redução da biodiversidade – Lei de Biossegurança.


Agentes sociais no campo


A agricultura no país se desenvolveu com o uso da mão-de-obra (MDO) escrava que posteriormente foi substituída pela MDO do imigrante europeu.


O café é a agricultura que marca a transição da MDO escrava e para a MDO do imigrante. Pós 1930 a agricultura perde espaço para o urbano e o campo (terra) passa a ser uma RESERVA DE VALOR. Assim que a exportação agrícola voltasse a ter importância o controle da terra retomaria a sua importância.


O que se viu após a modernização foi a liberação da MDO. Com a retomada da produção agrícola na década de 60/70 cresce a utilização de MDO assalariada, geralmente com contratação temporária. São novos trabalhadores denominados bóias-frias (corumbas, turmeiros e clandestinos no NE, volantes e peões no Sul e SE).


Até 1950 – 70% da PEA na agricultura e em 2000 – 23% da PEA contribuindo com 8% para o PIB.


A organização da produção no campo, durante a fase de baixa da agricultura, era realizada pelo desenvolvimento da parceria, arrendamento, ocupação e do trabalho permanente (esse último de menor expressão)


Leia o texto complementar :


A Revolução Verde


A expressão Revolução Verde foi criada em 1966, em uma conferência em Washington. Porém, o processo de modernização agrícola que desencadeou a Revolução Verde ocorreu no final da década de 1940.


Esse programa surgiu com o propósito de aumentar a produção agrícola através do desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo e utilização de máquinas no campo que aumentassem a produtividade.


Isso se daria através do desenvolvimento de sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas, adaptação do solo para o plantio e desenvolvimento de máquinas.


As sementes modificadas e desenvolvidas nos laboratórios possuem alta resistência a diferentes tipos de pragas e doenças, seu plantio, aliado à utilização de agrotóxicos, fertilizantes, implementos agrícolas e máquinas, aumenta significativamente a produção agrícola.


Esse programa foi financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque. Utilizando um discurso ideológico de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo, o grupo Rockefeller expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de verdadeiros pacotes de insumos agrícolas, principalmente para países em desenvolvimento como Índia, Brasil e México.


Utilização de máquina e insumos agrícolas


De fato, houve um aumento considerável na produção de alimentos.


No entanto, o problema da fome no mundo não foi solucionado, pois a produção dos alimentos nos países em desenvolvimento é destinada, principalmente, a países ricos industrializados, como Estados Unidos, Japão e Países da União Europeia.


O processo de modernização no campo alterou a estrutura agrária.


Pequenos produtores que não conseguiram se adaptar às novas técnicas de produção, não atingiram produtividade suficiente para se manter na atividade, consequentemente, muitos se endividaram devido a empréstimos bancários solicitados para a mecanização das atividades agrícolas, tendo como única forma de pagamento da dívida a venda da propriedade para outros produtores.


A Revolução Verde proporcionou tecnologias que atingem maior eficiência na produção agrícola, entretanto, vários problemas sociais não foram solucionados, como é o caso da fome mundial, além da expulsão do pequeno produtor de sua propriedade. 


Por Wagner de Cerqueira e Francisco Graduado em Geografia Equipe Brasil Escola


   

Projeto CHQAO

Aprovado no Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais do Exército Brasileiro e disposto a passar "bizus" aos irmãos de farda que buscam sua aprovação! Vem comigo, rumo ao Projeto CHQAO!

إرسال تعليق (0)
أحدث أقدم